
Por Chico Otavio
Quando chegam as nuvens grossas, prenunciando temporal, a noite é de insônia para Isabel Rocha, a responsável técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Vassouras, no Vale do Paraíba fluminense. Ela já sabe que, a cada aguaceiro, é menos um telhado, um forro ou uma parede no casario da cidade. Aos poucos, a natureza vai varrendo do mapa uma das mais valiosas relíquias do Brasil Império: a malha urbana da capital do ciclo do café e moradia dos barões que comandaram a economia do país por meio século.
Vassouras foi o primeiro centro histórico do século XIX tombado no país, em 1958 (antes mesmo de Petrópolis). Paradoxalmente, a cidade vive hoje uma corrida contra o tempo para não ver esse acervo transformado em pó. O Ministério Público Federal promoveu audiência pública na cidade (no auditório do Sesc) para cobrar a responsabilidade de cada agente público envolvido na questão, do Ministério da Cultura à prefeitura local.
- Há certa timidez e falta de articulação na luta para preservar um dos mais importantes períodos da história do Estado, quando o Vale do Paraíba esteve no centro da vida nacional - lamenta o historiador Ricardo Salles, autor de "E o vale era o escravo - Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império".
Ou, nas palavras do procurador da República Rodrigo Lines, responsável pela abertura de quatro inquéritos civis públicos sobre o problema:
- O abandono é total.
(ver o texto na íntegra no blog:
www.jornalareliquia.blogspot.com)
Vassouras foi o primeiro centro histórico do século XIX tombado no país, em 1958 (antes mesmo de Petrópolis). Paradoxalmente, a cidade vive hoje uma corrida contra o tempo para não ver esse acervo transformado em pó. O Ministério Público Federal promoveu audiência pública na cidade (no auditório do Sesc) para cobrar a responsabilidade de cada agente público envolvido na questão, do Ministério da Cultura à prefeitura local.
- Há certa timidez e falta de articulação na luta para preservar um dos mais importantes períodos da história do Estado, quando o Vale do Paraíba esteve no centro da vida nacional - lamenta o historiador Ricardo Salles, autor de "E o vale era o escravo - Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império".
Ou, nas palavras do procurador da República Rodrigo Lines, responsável pela abertura de quatro inquéritos civis públicos sobre o problema:
- O abandono é total.
(ver o texto na íntegra no blog:
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